Libres, desobedientes e feministas, para mudalo todo!

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Estamos de volta na rúa para denunciarmos as violencias na Galiza, mas tamén para recordar que no que vai de ano foron asasinadas 103 mulleres no estado. Na Galiza foron 6 as mulleres asasinadas, mulleres que hoxe estarían nas súas casas, nos seus traballos, coas súas familias e amizades. E non están porque foron aniquiladas polos criminais machistas.
Ana Enjamio e Elena Mihaela Marcus foron asasinadas polas súas ex-parellas. Foron asasinadas só por seren mulleres e tropezarem cun home machista na súa vida e a sociedade non pode nin debe consentir máis malos tratos, máis asasinatos machistas. Porque a humillación, os insultos, o control e a manipulación dun maltratador non deben ser toleradas.
A violencia machista é unha violación dos dereitos humanos das mulleres e a pasividade das institucións e da sociedade ante as mulleres asasinadas desesperannos… Onde está a indignación social, política e mediática?!
Seica estamos demasiado afeitos e afeitas a que un exmozo, exmarido, noivo, marido ou coñecido mate unha muller? Será que se normalizou o feminicidio? Como pode unha sociedade que se di «avanzada» pensar que é natural que os homes anden a asasinar ás mulleres?
Dende o movemento feminista denunciamos:
– que estes asasinatos teñen un nome: feminicidio e que se producen no marco desta sociedade machista e patriarcal na que as mulleres somos agredidas polo feito de o sermos.
– que a violencia contra nós vese intensificada polas medidas de recortes en políticas de igualdade do goberno misóxino do Partido Popular. Non queremos minutos de silencio, queremos recursos e medidas concretas para rematar cos asasinatos machistas!!
– denunciamos os modelos de masculinidade e feminidade hexemónicos e tradicionais que son parte da estrutura que produce a violencia machista. A educación patriarcal que adoutrina ás criaturas mediante pautas que preparan ás mulleres para sermos submisas mentres a eles se lles educa en valores de forza e dominio sobre todo o que lles rodea.
Segue a se por o foco nas vítimas e non nos culpábeis, séguesenos a obrigar ás mulleres a ter coidado co que facemos e non se lles ensina a eles a non violar, dubídase da nosa palabra aínda cando van 103 asasinadas no que vai de ano e as mulleres violadas e maltratadas medran cada día ante a mirada impasíbel do goberno e da sociedade.
– denunciamos o rol dos medios que contribúen á normalización do feminicidio. A información sobre os asasinatos machistas abordanse coma se dun accidente ou un feito casual se tratar e a situación é tan surrealista que segundo a maioría dos medios as mulleres aparecemos mortas. Pois non, señores e señoras da prensa, non aparecemos mortas como se dun andazo de gripe se tratar, somos asasinadas: a-sa-si-na-das! Cumpran dunha vez cos protocolos que teñen asinado sobre o tratamento da violencia machista.
O movemento feminista galego sae hoxe máis unha vez á rúa para berrar que estamos desesperadas, cansas, indignadas, fartas… de sermos agredidas, violadas, asasinadas e un día destes a nosa rabia será imparábel!!
Porque as mulleres non somos cidadás de segunda. É tempo de organizarmos a resistencia feminista, tomemos as rúas e paremos o terrorismo machista.

Adiante a loita feminista!! Se tocan a unha, respostamos todas!!

Estamos de volta na rua para denunciarmos as violências na Galiza, mas também para lembrar que no que vai de ano foram assassinadas 103 mulheres no estado. Na Galiza foram 6 as mulheres assassinadas, mulheres que hoje estariam em suas casas, em seus trabalhos, com as suas famílias e amizades. E não estão porque foram aniquiladas pelos criminosos machistas.
Ana Enjamio e Elena Mihaela Marcus foram assassinadas pelas suas ex-parelhas. Foram assassinadas só por serem mulheres e tropeçarem com um homem machista na sua vida e a sociedade não pode nem deve consentir mais maus-tratos, mais assassinatos machistas. Porque a humilhação, os insultos, o controle e a manipulação de um maltratador não devem ser toleradas.
A violência machista é uma violação dos direitos humanos das mulheres e a passividade das instituições e da sociedade ante as mulheres assassinadas desesperam-nos… Onde está a indignação social, política e mediática?!
Por acaso estamos demasiado acostumados e acostumadas a que um ex-namorado, ex-marido, namorado, marido ou conhecido mate uma mulher? Será que se normalizou o feminicídio? Como pode uma sociedade que se diz «avançada» pensar que é natural que os homens andem a assassinar às mulheres?
Desde o movimento feminista denunciamos:
– que estes assassinatos têm um nome: feminicídio e que se produzem no marco desta sociedade machista e patriarcal na que as mulheres somos agredidas pelo fato de o sermos.
– que a violência contra nós vê-se intensificada pelas medidas de cortes em políticas de igualdade do governo misógino do Partido Popular. Não queremos minutos de silêncio, queremos recursos e medidas concretas para rematar com os assassinatos machistas!!
– denunciamos os modelos de masculinidade e feminidade hegemónicos e tradicionais que são parte da estrutura que produz a violência machista. A educação patriarcal que adoutrina as crianças mediante pautas que preparam às mulheres para sermos submissas enquanto eles são educados em valores de força e domínio sob tudo o que lhes rodeia.
Continua a se por o foco nas vítimas e não nos culpados, segue-se-nos a obrigar a nós a ter cuidado com o que fazemos e não se lhes ensina a eles a não violar. Duvida-se da nossa palavra ainda quando vão 103 assassinadas no que vai de ano e as mulheres violadas e maltratadas crescem a cada dia ante o olhar impune do governo e da sociedade.
– denunciamos o papel dos media que contribuem à normalização do feminicídio. As informações sobre os assassinatos machistas abordam-se coma se forem um acidente ou um fato casual e a situação é tão surrealista que segundo a maioria dos medias as mulheres aparecemos mortas. Não, senhores e senhoras da imprensa, não aparecemos mortas como se duma epidemia de gripe se tratar, somos assassinadas: a-ssa-ssi-na-das! Cumpram de uma vez com os protocolos que têm assinado sobre o tratamento da violência machista.
O movimento feminista galego sai hoje mais uma vez à rua para berrar que estamos desesperadas, cansas, indignadas, fartas… de sermos agredidas, violadas, assassinadas e um dia destes a nossa raiva será incontrolável!!
Porque as mulheres não somos cidadãs de segunda. É tempo de organizarmos a resistência feminista, tomemos as ruas e paremos o terrorismo machista.

Avante a luita feminista!! Se tocam a uma, respostamos todas!
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